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Se você comprou recentemente algum item de importação na Amazon, provavelmente recebeu uma mensagem no WhatsApp de quem diz ser a transportadora da mercadoria. O teor do texto é alarmante: seu produto foi taxado pela Receita Federal. No corpo, vários dados sensíveis como CPF, endereço, e-mail e telefone. Porém, tudo é parte de um novo e sofisticado golpe aplicado por criminosos, que tem se tornado uma verdadeira “pandemia”.
A mensagem começa já mencionando o nome da vítima e em sequência se apresentando como uma empresa de logística, responsável pela entrega de sua compra. O porém, sua importação teria sido taxada e está retida na alfândega. Enquanto não efetuar o pagamento, não receberá a mercadoria.
Por conta da quantidade de dados sensíveis, o recado parece muito real. O portal LeoDias foi atrás das partes envolvidas para entender o que está acontecendo.
A Amazon, logo de cara, já nega que qualquer taxa extra seja cobrada diretamente ao consumidor após a compra. “A Amazon não solicita taxas ou pagamentos extras fora do site da Amazon. Caso o cliente receba um link solicitando dinheiro ou informações pessoais, a recomendação é não selecionar e não fornecer nenhuma informação. Para mais detalhes do pedido, o consumidor pode acessar diretamente a sua conta da Amazon”, diz a nota enviada ao portal LeoDias.
Sobre o vazamento de dados, a empresa afirmou que colabora com autoridades para evitar o compartilhamento de dados dos clientes.
“A Amazon colabora com autoridades brasileiras e órgãos de proteção ao consumidor para prevenir fraudes, coletando dados pessoais apenas para aprimorar serviços e permitindo acesso limitado aos prestadores, em conformidade com a legislação”.
Desde que este tipo de golpe se alastrou, a Amazon agora disponibiliza um aviso em seu marketplace explicando o golpe aos consumidores.
“A Amazon nunca solicita pagamentos por WhatsApp, SMS, e-mail, chat ou qualquer ambiente fora de nossa página de pagamento. Nunca clique em links exigindo pagamentos fora do site da Amazon como condição de entrega do seu pedido”, diz o aviso.
Já a Receita Federal, por meio de sua assessoria de imprensa, não deu maiores explicações ao portal LeoDias. O órgão público não comentou sobre a repetição de casos, mas forneceu dicas para que não caia em golpes:
A Receita Federal nunca liga ou manda mensagens para cobrar pagamento para liberar mercadorias.
Desconfie sempre de qualquer e-mail da Receita Federal que não contenha “@RFB.GOV.BR”, mesmo mensagens por WhatsApp, SMS e sites estranhos.
Qualquer pagamento para a Receita Federal é realizado somente por DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).
A Receita Federal não recebe pagamento de impostos sobre mercadorias importadas por meio de PIX, QRCode, cartão de crédito, cartão de débito etc.
Não existe pagamento por depósito ou transferência em conta corrente para a Receita Federal.
Se a encomenda chegou pelos Correios, a emissão do boleto para pagamento é realizada somente por meio da plataforma “Minhas Importações” no site dos próprios Correios, ou em seu aplicativo.
No caso dos Correios existe um código de rastreamento. Na dúvida, sempre solicite esse código de rastreamento ao remetente.
Se a encomenda chegou por Transportadora de Remessa Expressa (courier), toda a tratativa deverá ser realizada no site da transportadora contratada. Na dúvida, sempre consulte a lista de “empresas autorizadas a operar na modalidade remessa expressa”.
Os débitos referentes a impostos devidos em Encomendas Internacionais não são “negativados” em instituições como SPC ou SERASA.
Antes de realizar qualquer compra, verifique se o site não é falso. Consulte na internet se já existem denúncias ou reclamações referentes ao vendedor.
Caso ocorra tentativa de fraude ou extorsão, procure a Delegacia de Polícia Civil especializada para fazer a denúncia.
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